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No Jornal Nacional, Dilma justifica alianças do PT

A candidata disse que o partido tinha pouca experiência de governo quando não aceitava alianças com lideranças políticas como José Sarney e Jader Barbalho, ambos do PMDB

Dilma foi a primeira a participar de uma série de entrevistas com os principais presidenciáveis promovida pelo Jornal Nacional, da TV Globo (.)

Dilma foi a primeira a participar de uma série de entrevistas com os principais presidenciáveis promovida pelo Jornal Nacional, da TV Globo (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, reconheceu na noite de hoje (9) que o partido tinha pouca experiência de governo quando não aceitava alianças com lideranças políticas como José Sarney e Jader Barbalho, ambos do PMDB, principal aliado do PT nas eleições deste ano. "A sigla não tinha tanta experiência de governo.

O PT aprendeu e mudou", afirmou a petista, a primeira a participar de uma série de entrevistas com os principais presidenciáveis promovida pelo Jornal Nacional, da TV Globo. A candidata afirmou que, ao chegar ao Palácio do Planalto, o PT mudou bastante. "Aprendemos que governar um país como o Brasil é construir uma aliança ampla, que tenha como diretriz a questão social. Quem apoia isso, a gente aceita do nosso lado", afirmou.

A candidata do PT admitiu que, quando esteve à frente da Casa Civil da Presidência, teve de ser dura em alguns momentos, mas negou que tenha um temperamento difícil, como já reclamaram assessores e ministros. "É como no papel de dona de casa. A gente tem que cuidar, mas tem uma hora que a gente tem de cobrar resultado."

A petista afirmou que há visões equivocadas a seu respeito e negou que seja despreparada para o diálogo. "Sabemos valer a nossa autoridade", amenizou. Ainda que seja estreante em uma eleição, a petista reafirmou que se considera preparada para assumir o cargo de presidente e avaliou como positiva a comparação que é feita entre ela e o presidente Lula. "Eu não vejo problema nenhum na minha relação com Lula, é até um fator positivo", afirmou.

A candidata do PT ponderou, contudo, que não quer que seu eventual governo seja visto como uma repetição da gestão atual. "Não é uma repetição, mas vamos aprofundar e melhorar com renda e melhores salários. É a hora e a vez do Brasil e vamos chegar a uma situação muito diferente."

A petista atribuiu o crescimento do Brasil, inferior a emergentes como China e Índia, a entraves deixados pelos governo anteriores. "Nós tivemos um processo muito duro, com inflação fora do controle. O que nós tivemos de fazer foi um esforço muito grande para colocar as finanças no lugar."

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