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Jornal do Ku Klux Klan declara apoio a Trump na eleição dos EUA

KKK afirmou que os Estados Unidos se tornaram grandes porque foram uma república branca e cristã

Membros da KKK: campanha de Trump rejeitou o apoio do grupo (Reuters/Reuters)

Membros da KKK: campanha de Trump rejeitou o apoio do grupo (Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 08h01.

Washington - Um jornal do grupo Ku Klux Klan declarou apoio ao candidato republicano Donald Trump na corrida presidencial norte-americana, dizendo que os Estados Unidos se tornaram grandes porque foram uma república branca e cristã.

A publicação The Crusader, uma das mais importantes do grupo supremacista, publicou um longo endosso e uma defesa da mensagem de Trump na primeira página do seu mais recente número, sob a manchete "Faça a América Grande Novamente", mesmo slogan da campanha de Trump.

A campanha de Trump rejeitou o apoio do grupo. Em comunicado, Steven Cheung, porta-voz da campanha, disse: "Trump e a campanha denunciam o ódio em qualquer forma. Essa publicação é repulsiva, e as suas visões não representam as dezenas de milhões de norte-americanos unidos na nossa campanha".

O KKK é o grupo supremacista branco mais antigo dos EUA, com raízes no período de reconstrução do sul que se seguiu à Guerra Civil.

Neste ano, o ex-líder do KKK David Duke já manifestou apoio a Trump, dizendo que as pessoas brancas estavam ameaçadas nos EUA e que ele ouvia as suas visões ecoarem na retórica de Trump. Trump atraiu críticas em fevereiro por não rejeitar rapidamente o apoio de Duke.

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