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Jordânia está disposta a libertar presa em troca de piloto

EI divulgou na terça-feira um novo ultimato exigindo a libertação em 24 horas da jihadista iraquiana presa e condenada à morte na Jordânia

Parentes e amigos do piloto jordaniano sequestrado pelo EI manifestam-se em Amã por sua libertação (Khalil Mazraawi/AFP)

Parentes e amigos do piloto jordaniano sequestrado pelo EI manifestam-se em Amã por sua libertação (Khalil Mazraawi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h13.

Amã - O governo da Jordânia afirmou estar disposto a libertar uma jihadista iraquiana em troca da libertação de seu piloto nas mãos do grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta quarta-feira a televisão estatal.

"A Jordânia está disposta a libertar a prisioneira Sajida al Rishawi se o piloto jordaniano for libertado são e salvo", declarou o porta-voz do governo, Mohammad al-Momeni, segundo a TV jordaniana.

O EI divulgou na terça-feira um novo ultimato exigindo a libertação em 24 horas da jihadista iraquiana presa e condenada à morte na Jordânia, sem o que ameaça executar um refém japonês e um piloto jordaniano.

O Japão pediu imediatamente ajuda a Amã para salvar seu cidadão, após a execução de um primeiro refém japonês.

O vídeo, postado em sites jihadistas, mostra uma foto do refém japonês Kenji Goto segurando a foto do piloto jordaniano capturado pelo EI, Maaz al-Kassasbeh, com a suposta voz de Goto formulando a ameaça.

O grupo extremista exige a libertação de Sajida al-Rishawi, de 44 anos, que está detida em uma prisão jordaniana desde sua condenação à morte em setembro de 2006 por atos terroristas que datam de 9 de novembro de 2005.

Naquele dia, três atentados suicidas, um deles cometido por seu marido, atingiram três hotéis em Amã, deixando 60 mortos.

Kenji Goto, jornalista independente, foi, provavelmente, sequestrado na Síria no final de outubro.

Já o piloto Maaz al-Kassasbeh teria sido capturado em 24 de dezembro após a queda de seu F-16 sobre a Síria, onde liderava ataques contra posições do EI, como parte das operações antijihadistas da coalizão internacional.

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