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Joias do Louvre: mais dois suspeitos são acusados de roubo milionário em Paris

Homem e mulher foram formalmente investigados por envolvimento no roubo de US$ 102 milhões em joias da Galeria de Apolo, no Museu do Louvre. Caso já soma quatro suspeitos detidos

Homem e mulher são acusados de envolvimento em crime que expôs falhas na segurança do museu mais famoso do mundo. (Getty Images)

Homem e mulher são acusados de envolvimento em crime que expôs falhas na segurança do museu mais famoso do mundo. (Getty Images)

Ana Dayse
Ana Dayse

Colaboradora

Publicado em 1 de novembro de 2025 às 17h23.

A polícia francesa acusou mais dois suspeitos de participação no roubo de joias do Museu do Louvre, em Paris, considerado um dos crimes mais audaciosos dos últimos anos. Um homem de 37 anos e uma mulher de 38 foram colocados sob investigação formal no sábado, dia 1, segundo o promotor francês, elevando para quatro o número total de pessoas acusadas de envolvimento no caso que chocou a França e o mundo.

De acordo com o Ministério Público de Paris, o homem — já conhecido das autoridades por crimes anteriores — foi indiciado por roubo organizado e conspiração criminosa. A mulher, moradora de La Courneuve, um subúrbio ao norte da capital, responde por cumplicidade em roubo organizado. Ambos permanecem presos preventivamente e negam envolvimento no crime.

A investigação aponta que o assalto ao Louvre ocorreu há duas semanas, quando dois ladrões encapuzados utilizaram um elevador de carga para alcançar uma janela no segundo andar da Galeria de Apolo, espaço onde ficam expostas algumas das joias mais valiosas do museu. Eles quebraram as vitrines com ferramentas elétricas e fugiram em scooters pilotadas por cúmplices.

As autoridades acreditam que os criminosos tenham agido com apoio logístico externo e conhecimento detalhado da rotina do museu, considerado o mais visitado do mundo. Até o momento, nenhuma das joias avaliadas em US$ 102 milhões (cerca de R$ 590 milhões) foi recuperada.

Segundo a promotoria, três pessoas presas no último dia 29 de outubro foram libertadas após interrogatório. As duas primeiras pessoas indiciadas — um argelino de 34 anos, residente na França desde 2010, e um francês de 39 anos — admitiram parcialmente envolvimento no roubo. Ambos viviam em Aubervilliers, área de baixa renda na região metropolitana de Paris.

A polícia francesa segue realizando buscas em diferentes regiões e analisando imagens de câmeras de segurança. As investigações apontam falhas no sistema de segurança do museu, que já enfrenta críticas desde o incidente.

Enquanto isso, o caso dos “ladrões do Louvre” se torna um dos maiores mistérios policiais recentes da Europa — um episódio que mistura audácia, planejamento e a vulnerabilidade de um dos maiores ícones culturais do planeta.

Relembre o crime

Dois ladrões encapuzados conseguiram acessar o segundo andar da Galeria de Apolo, área onde ficam expostas joias históricas e objetos de alto valor. Segundo fontes da polícia, os criminosos utilizaram um elevador de carga, quebraram as vitrines com ferramentas elétricas e fugiram em scooters pilotadas por cúmplices, logo pela manhã.

O crime revelou falhas graves na segurança do museu mais visitado do mundo, que abriga obras como a Monalisa e a Vênus de Milo.

A promotoria informou que três pessoas presas no dia 29 de outubro foram liberadas após interrogatório. As duas primeiras acusadas no caso — um argelino de 34 anos e um francês de 39 — admitiram parcialmente o envolvimento. Ambos moravam em Aubervilliers, na periferia norte de Paris, região associada a atividades criminosas.

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