Mundo

Johnson insiste em Brexit em 31 de outubro, apesar de pedido de adiamento

O turbilhão do Brexit alternou nesta última semana entre a possibilidade de uma saída ordenada e um adiamento

Boris: "Vamos sair até 31 de outubro. Temos os meios e a habilidade para fazê-lo", disse um porta-voz do primeiro-ministro (Henry Nicholls/Reuters)

Boris: "Vamos sair até 31 de outubro. Temos os meios e a habilidade para fazê-lo", disse um porta-voz do primeiro-ministro (Henry Nicholls/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2019 às 13h39.

Londres — O governo britânico insistiu neste domingo (20) que o país deixará a União Europeia em 31 de outubro apesar de uma carta que o premiê, Boris Johnson, foi forçado pelo Parlamento a enviar ao bloco pedindo um adiamento do Brexit.

O turbilhão do Brexit alternou nesta última semana entre a possibilidade de uma saída ordenada em 31 de outubro com um acordo que Johnson selou na quinta-feira e um adiamento, após ele ter sido forçado a solicitar a extensão no fim do sábado.

A derrota de Johnson no Parlamento britânico sobre a sequência de ratificação do acordo expôs o premiê a uma lei aprovada por aqueles que se opõem a uma saída sem acordo, exigindo que ele peça um adiamento até 31 de janeiro.

Johnson enviou o pedido, como exigido, mas não o assinou, e acrescentou uma outra carta assinada argumentando contra o que ele chamou de um atraso altamente corrosivo. Um de seus ministros mais seniores disse que o Reino Unido ainda deixará o bloco em 31 de outubro.

"Vamos sair até 31 de outubro. Temos os meios e a habilidade para fazê-lo", disse Michael Gove, ministro responsável pelas preparações de um Brexit sem acordo, à rede Sky News.

Acompanhe tudo sobre:Boris JohnsonBrexitReino Unido

Mais de Mundo

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e quem invadir sua casa será baleado

Após explosões no Líbano, Conselho de Segurança discute a escalada entre Israel e Hezbollah

Secretário-geral da ONU conversa com Maduro e expressa 'preocupação' sobre crise na Venezuela

Serviço Secreto dos EUA reconhece falhas em tentativa de assassinato de Trump