Mundo

Johnson considera que guerra na Ucrânia pode durar até o final de 2023

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou que está considerando enviar tanques para a Polônia para ajudar Kiev, onde a embaixada britânica reabrirá "na próxima semana

Boris Johnson: ministro deixa o cargo em setembro. (Toby Melville/Getty Images)

Boris Johnson: ministro deixa o cargo em setembro. (Toby Melville/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 22 de abril de 2022 às 10h36.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson considerou, nesta sexta-feira (22), uma "possibilidade realista" de que a guerra na Ucrânia dure até o final de 2023 e anunciou que está considerando enviar tanques para a Polônia para ajudar Kiev, onde a embaixada britânica reabrirá "na próxima semana". 

"É uma possibilidade realista, sim, claro, [o presidente russo Vladimir] Putin tem um exército enorme (...) ele cometeu um erro catastrófico e a única opção que ele tem agora é continuar tentando (...) esmagar os ucranianos", respondeu durante uma coletiva de imprensa na Índia a uma pergunta sobre essa data mencionada por fontes ocidentais.

Como parte da ajuda militar às autoridades ucranianas, o Reino Unido está "estudando a possibilidade de enviar tanques para a Polônia" para substituir os T72 de design soviético que o país pode fornecer à Ucrânia, já que seus militares já sabem como operá-los.

Por outro lado, seu país já está treinando soldados ucranianos no uso de veículos blindados modernos que Londres fornecerá à Ucrânia, anunciou Johnson na quinta-feira.

Durante uma visita a Kiev em 9 de abril, onde se encontrou com o presidente Volodymyr Zelensky, Johnson prometeu fornecer à Ucrânia 120 veículos blindados e novos sistemas de mísseis antinavio como parte de um pacote de ajuda militar britânico que também inclui mais de 10.000 veículos antitanque.

O primeiro-ministro britânico também anunciou nesta sexta-feira em Nova Délhi que "reabriremos nossa embaixada na capital ucraniana muito em breve, na próxima semana".

Em fevereiro, pouco antes do início da invasão russa da Ucrânia, o Ministério das Relações Exteriores britânico anunciou a transferência "temporária" de sua embaixada de Kiev para Lviv, no oeste da Ucrânia.

A embaixada francesa na Ucrânia, que também se mudou para essa cidade em março, retornou a Kiev em meados de abril. A Itália fez o mesmo e a Espanha anunciou o retorno em breve de sua missão diplomática à capital ucraniana.

Acompanhe tudo sobre:Boris JohnsonGuerrasReino UnidoRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Equador escolhe novo presidente neste domingo em 2º turno acirrado

‘Vamos recuperar nosso quintal’, diz secretário de Trump sobre América Latina

Israel amplia ofensiva em Gaza e toma corredor-chave

Wall Street Journal aponta Brasil como símbolo negativo do protecionismo defendido por Trump