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Jogos da Fifa terão um minutos de silêncio para Mandela

Como sinal de respeito, as bandeiras das 209 associações-membro da Fifa serão hasteadas a meio-mastro na sede da instituição, em Zurique, na Suíça


	Nelson Mandela: Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999 e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1993
 (MANDELA FOUNDATION/Arquivo / Debbie Yazbek/AFP)

Nelson Mandela: Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999 e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1993 (MANDELA FOUNDATION/Arquivo / Debbie Yazbek/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 12h18.

Brasília - A Federação Internacional de Futebol (Fifa) informou hoje (6) que antes das próximas partidas internacionais haverá um minuto de silêncio em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Ele morreu ontem (5), aos 95 anos, vítima de complicações respiratórias.

Como sinal de respeito, as bandeiras das 209 associações-membro da Fifa serão hasteadas a meio-mastro na sede da instituição, em Zurique, na Suíça. Blatter não informou, no comunicado sobre a morte do líder, qual será o procedimento adotado nesta sexta-feira no sorteio das chaves dos jogos da Copa do Mundo de 2014, na Costa do Sauípe, na Bahia.

"É com grande luto que me despeço de uma personalidade extraordinária, provavelmente um dos maiores humanitários de nosso tempo e um querido amigo. Ele e eu compartilhamos profunda convicção no poder do futebol de unir pessoas na paz e na amizade e de ensinar valores básicos sociais e educativos como uma escola da vida. Quando foi honrado e festejado pelo público, em Joanesburgo, ele o foi como homem do povo, dentro dos corações de todos, e foi um dos momentos mais comoventes que já vivi", disse o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999 e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1993. A morte do líder foi anunciada pelo presidente do país, Jacob Zuma, pela televisão.

O ex-presidente será enterrado no dia 15 de dezembro, na Aldeia de Qunu, no Sul do país, onde foi criado. Uma semana de luto a partir de domingo (8) foi declarada no país, que espera o comparecimento de diversos líderes mundiais para as cerimônias.

A presidenta Dilma Rousseff irá ao país na próxima semana para o enterro.

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