Mundo

Jogo pela paz reúne astros do futebol em Roma

O papa Francisco promove uma partida de futebol pela paz na noite de hoje, com jogadores como Maradona, Zidane e Buffon


	Papa Francisco com o escudo do San Lorenzo: papa é fanático por futebol
 (Reprodução)

Papa Francisco com o escudo do San Lorenzo: papa é fanático por futebol (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 12h04.

Roma - Enquanto o mundo assiste a cenas de guerra, o papa Francisco promove uma partida de futebol pela paz.

Na noite desta segunda-feira (1), no Estádio Olímpico, em Roma, astros como Maradona, Baggio, Totti, Zidane, Ronaldinho Gaúcho, Del Piero e Buffon entrarão em campo para fazer um apelo contra a violência.

É a "Partida Interreligiosa pela Paz", organizada pelo Vaticano, a pedido de Francisco, que é fanático por futebol e torcedor de carteirinha do clube argentino San Lorenzo.

O papa acredita que o futebol, um dos esportes mais amados do planeta, pode ser um instrumento para lançar mensagens positivas ao mundo, que, de acordo com ele, tem enfrentado a "Terceira Guerra Mundial".

Segundo o Vaticano, cerca de 50 atletas, de diversas nacionalidades e religiões, participarão do jogo.

O argentino Javier Zanetti foi o encarregado pelo pontífice para convidar os atletas e organizar a parte esportiva do evento.

"Uma das coisas que mais o preocupam é a própria paz no mundo. E foi uma honra envolver tantos colegas e amigos para isso", disse Zanetti.

O ex-jogador também comentou que apenas um atleta declinou o convite.

Foi o egípcio Mohamed Aboutrika, que alegou não querer fazer "parte" de uma equipe com israelenses, já que a presença de Yossi Benayoun foi confirmada.

O papa Francisco não assistirá ao jogo no estádio, mas terá, por volta das 16h locais (11h de Brasília), uma audiência privada com os atletas. 

Acompanhe tudo sobre:EsportesFutebolJogadores de futebolPapa FranciscoPapas

Mais de Mundo

Argentina aposta em 11 mercados de Américas e Europa para atrair turistas estrangeiros

Mudanças de Milei no câmbio geram onda de calotes de empresas na Argentina

Governo Trump diz que situação dos direitos humanos no Brasil 'se deteriorou'

Xi Jinping e Lula discutem cooperação econômica em telefonema oficial