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Jobim confirma ideia para Secretaria de Aviação Civil

Ministro não quis comentar possíveis nomes para assumir o cargo e disse que decisão é de Dilma Rousseff

Nelson Jobim deve permanecer como ministro da Defesa no governo Dilma (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Nelson Jobim deve permanecer como ministro da Defesa no governo Dilma (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2010 às 14h00.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reiterou hoje que a presidente eleita Dilma Rousseff tem a ideia de criar uma Secretaria de Aviação Civil, nos mesmos moldes da Secretaria dos Portos, vinculada à Presidência da República. Jobim, que vai continuar à frente do Ministério da Defesa no governo Dilma, esteve reunido com a presidente eleita no último sábado, por cerca de duas horas, na Granja do Torto.

Ele lembrou que a ideia da secretaria já havia sido sugerida ao presidente da República, porque a aviação civil "era o último elemento externo que estava na Defesa, embora tenha nascido na FAB (Força Aérea Brasileira)".

Jobim não quis falar sobre indicações para a nova pasta, alegando que essa é uma decisão de Dilma Rousseff. "O importante é a decisão política da presidente Dilma, de ter um organismo dessa natureza", afirmou.

Em relação aos comandantes das três Forças, Jobim disse que "a tendência da presidente eleita é pela manutenção (dos atuais nomes)". Sobre a decisão da compra dos 36 caças da Força Aérea, Jobim informou que Dilma vai conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esta semana para estabelecer se a decisão sai agora em dezembro, em janeiro ou em fevereiro. "É um assunto que está no nível do presidente da República e não mais no nível de ministro", argumentou.

Com relação à Força de Pacificação que está sendo criada, para atuar nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, Jobim disse que estão sendo preparadas as regras de engajamento e o plano de operação que serão aprovados por ele e pelo governador do Rio. Segundo o ministro, a expectativa é de que o Exército assuma logo. Mas ele não informou uma data. Jobim disse que a cada 30 dias tanto o Ministério da Defesa quanto o Estado Maior Conjunto de Defesa e as Forças Armadas vão avaliar a operação para decidir sobre sua continuidade ou não.

"É uma coisa elástica. Vamos ver a flexibilidade e a continuidade a cada 30 dias. Vai ser uma força de pacificação sobre o comando do Exército com duas vertentes: militar e estadual", disse o ministro, depois de participar da cerimônia de lançamento do "Projeto Centros Integrados de Desenvolvimento Regional", que consiste na instalação de computadores nos pelotões de fronteira.

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