Os discursos do próprio Obama e do vice-presidente Joe Biden acontecem no dia 6 de setembro (Saul Loeb/AFP)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 19h23.
Washington - O ex-presidente dos EUA Jimmy Carter fará um discurso por videoconferência na convenção Nacional Democrata, ocasião em que o atual mandatário, Barack Obama, aceitará a nomeação de seu partido para a reeleição em novembro.
O político democrata, que governou entre 1977 e 1981, estará entre os oradores da noite de abertura da reunião, em 4 de setembro na cidade de Charlotte (Carolina do Norte), segundo anunciou nesta terça-feira o comitê organizador da convenção.
O discurso de Carter, que incluirá ''mensagens únicas sobre o papel do presidente Obama como um líder global'', segundo o comitê, acontecerá na mesma noite em que falarão a primeira-dama americana, Michelle Obama, e o prefeito de San Antonio (Texas) Julián Castro, principal orador da noite.
Na noite seguinte, falarão ao público o ex-presidente Bill Clinton (1993-2001) e a candidata ao Senado por Masachusets, Elizabeth Warren.
Os discursos do próprio Obama e do vice-presidente Joe Biden acontecem no dia 6 de setembro, na noite final da convenção, no estádio de futebol Bank of America de Charlotte.
Carter, de 87 anos, ressaltou em comunicado seu ''firme apoio ao presidente Obama e o progresso que fará nos próximos quatro anos''.
''Rosalynn e eu lamentamos não poder estar presentes na convenção democrata de Charlotte'', acrescentou o político, cuja presença por videoconferência dá a Obama o apoio dos dois ex-presidentes democratas mais recentes dos Estados Unidos.
Segundo o presidente da Convenção Nacional Democrata e prefeito de Los Angeles (Califórnia), Antonio Villarraigosa, Carter é ''um dos maiores líderes humanitários de todos os tempos e um campeão da democracia no mundo todo'', por causa de suas iniciativas em defesa dos direitos humanos no Carter Center.
Ao contrário de Obama, seu rival Mitt Romney não terá, na convenção de seu partido, de 27 a 30 de agosto em Tampa (Flórida), o apoio do último presidente republicano do país, George W. Bush, que declinou seu apoio após os quatro anos que se manteve afastado da política.