Mundo

Jihadistas tomam grande parte de campo de gás na Síria

A ONG afirmou que os radicais dominam amplas áreas da jazida


	Estado Islâmico: os enfrentamentos entre ambos lados se concentram nos arredores do campo de gás
 (AFP/Arquivos)

Estado Islâmico: os enfrentamentos entre ambos lados se concentram nos arredores do campo de gás (AFP/Arquivos)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 15h41.

Beirute - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) tomou o controle nesta quinta-feira de grande parte do campo de gás de Al Sha'er, na província síria de Homs, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG afirmou que os radicais dominam amplas áreas da jazida, depois que as forças governamentais se viram obrigadas a retroceder perante o avanço do EI.

Atualmente, os enfrentamentos entre ambos lados se concentram nos arredores do campo de gás.

Ontem, pelo menos 30 membros do regime sírio morreram nos combates contra os extremistas, que na segunda-feira garantiram o controle de três poços desta jazida.

Al Sha'er foi alvo de um ataque dos radicais no final de julho, no qual morreram pelo menos 350 pessoas e que foi repelido pelo regime após quase dez dias de confrontos nos quais os jihadistas chegaram a controlar o local.

O EI proclamou no último mês de junho um califado no Iraque e na Síria, onde conquistou áreas do centro e do norte de ambos países.

Em seu progresso, procurou tomar jazidas de gás e de petróleo, que são umas de suas principais fontes de financiamento.

Algumas destas instalações foram bombardeadas pelos aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, principalmente as localizadas na província de Deir ez Zor, a mais rica em petróleo da Síria e controlada quase em sua totalidade pelos radicais. 

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIslamismoSíria

Mais de Mundo

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês

Alemanha prepara lista de bunkers e abrigos diante do aumento das tensões com a Rússia

Relatório da Oxfam diz que 80% das mulheres na América Latina sofreram violência de gênero

Xi Jinping conclui agenda na América do Sul com foco em cooperação e parcerias estratégicas