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Jihadistas pretendiam sequestrar e degolar vítima na Espanha

Grupo pretendia demonstrar que é possível fazer em um país do Ocidente o mesmo que ocorre no Iraque e na Síria


	Grupo pretendia demonstrar que é possível fazer em um país do Ocidente o mesmo que ocorre no Iraque e na Síria
 (Social media via Reuters TV)

Grupo pretendia demonstrar que é possível fazer em um país do Ocidente o mesmo que ocorre no Iraque e na Síria (Social media via Reuters TV)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 13h19.

Madri - A célula jihadista desarticulada nesta semana no nordeste da Espanha pretendia sequestrar uma pessoa, vestí-la com um macacão laranja e degolá-la enquanto gravava tudo ao estilo das execuções perpetradas pelo Estado Islâmico (EI).

O grupo pretendia demonstrar que é possível fazer em um país do Ocidente o mesmo que ocorre no Iraque e na Síria, informaram nesta sexta-feira fontes da Promotoria da Audiência Nacional espanhola.

A célula, autodenominada Fraternidade Islâmica para a Pregação da Jihad, liderada por um dos detidos, conhecido como o cabeleireiro Ali, e para a qual já haviam desenhado um logotipo (uma metralhadora e um facão), planejava também, a efeitos de financiamento, sequestrar a diretora de uma entidade financeira para pedir um resgate, segundo as mencionadas fontes.

Todos estes planos estavam em "fase embrionárias", já que nem sequer tinham o macacão laranja com o qual pretendiam vestir o sequestrado para degolá-lo.

Estes planos foram revelados por conversas que a polícia interceptou dos detidos, que tinham armazenadas uma granada em perfeito estado, armas de fogo, facas de grandes dimensões e um facão guardado em um estojo.

Esta célula, que era vigiada pelos policiais espanhóis há mais de um ano, começou centrada na captação, doutrinamento e recrutamento de jihadistas para seu envio ao Iraque e Síria para ingressar nas fileiras do grupo terrorista Estado Islâmico.

Mas quando três dos enviados espanhóis foram detidos na Bulgária, optaram por dar "um passo além" e atentar na Espanha, segundo as fontes da Audiência Nacional espanhola, o tribunal que julga os casos de especial relevância.

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