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Jihadistas deixam 23 localidades sírias após ofensiva do exército

Com avanços, estabeleceu-se uma "linha fronteiriça" entre as forças do regime sírio e os rebeldes do Exército Livre Sírio

Síria: o Observatório Sírio alega que Moscou e Ancara pactuaram um divisão das zonas de influência no norte da Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

Síria: o Observatório Sírio alega que Moscou e Ancara pactuaram um divisão das zonas de influência no norte da Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 11h00.

Cairo - Os combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) se retiraram de 23 populações situadas ao leste da cidade de Al Bab, no norte da Síria, devido ao assédio do exército sírio e das milícias leais ao regime de Bashar al Assad, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Em comunicado, o OSDH indicou que estas localidades se encontram a oeste das populações de Jeb al Sultan e Abu Mandil e que, com estes avanços, se estabelece uma "linha fronteiriça" entre as forças do regime sírio e os rebeldes do Exército Livre Sírio, que combatem no norte do país com o apoio direto do exército turco.

Segundo o OSDH, as forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, fazem buscas pelos jihadistas nas populações abandonadas.

O OSDH alega que Moscou e Ancara pactuaram um divisão das zonas de influência no norte da Síria entre as que ficariam sob o controle dos rebeldes apoiados pela Turquia e as que estariam dominadas pelas forças do regime, apoiado pela Rússia.

Esta informação, no entanto, não foi confirmada por nenhuma outra parte.

O exército sírio anunciou ontem a conquista da cidade de Tadef, situada nove quilômetros ao sul de Al Bab, principal bastião do EI no norte da Síria e de onde os jihadistas foram expulsos recentemente pelos rebeldes do Exército Livre Sírio.

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