Mundo

Jihadismo só pode ser contido com apoio muçulmano, diz Obama

O presidente dos EUA pediu às comunidades muçulmanas que façam mais para combater o que ele chamou de "extremismo violento"


	O presidente americano, Barack Obama: críticos acusaram a Casa Branca de evitar relacionar o extremismo ao Islã
 (Saul Loeb/AFP)

O presidente americano, Barack Obama: críticos acusaram a Casa Branca de evitar relacionar o extremismo ao Islã (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 22h51.

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quarta-feira às comunidades muçulmanas norte-americanas que façam mais para combater o que ele chamou de "extremismo violento" durante uma cúpula de três dias na Casa Branca sobre o assunto.

Críticos acusaram a Casa Branca de evitar relacionar o extremismo ao Islã, após os atentados cometidos por militantes islâmicos em Paris (França) e Copenhague (Dinamarca) recentemente.

"Os líderes muçulmanos precisam fazer mais para desmontar a crença de que nossas nações estão determinadas a suprimir o Islã", disse Obama, referindo-se à narrativa dos militantes islâmicos de que países ocidentais mantêm uma guerra contra o Islã.

Obama disse que os jovens muçulmanos são particularmente suscetíveis à propaganda extremista, que poderia incitá-los a aderir ao Estado Islâmico na Síria ou a realizar ataques dentro do país.

Cerca de 150 norte-americanos têm tentado viajar para a Síria para lutar com os militantes islâmicos, afirmaram funcionários de inteligência dos EUA em depoimento ao Congresso na semana passada.

O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, começou a visitar comunidades muçulmanas em todo o país em junho do ano passado para alertá-las sobre os comportamentos a serem observados em jovens com potencial para se radicalizar.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)IslamismoPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país

Edmundo González, líder opositor venezuelano nega ter sido coagido pela Espanha a se exilar