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Jato da Malásia enviou pulsos após ter desaparecido

Segundo fonte, satélites captaram fracos pulsos eletrônicos, mas sem informações sobre o local para onde jato estava se dirigindo

Um membro da Força Aérea Real da Malásia usa um binóculo durante uma operação de busca e resgate para encontrar o voo MH370 da Malaysia Airlines (Samsul Said/Reuters)

Um membro da Força Aérea Real da Malásia usa um binóculo durante uma operação de busca e resgate para encontrar o voo MH370 da Malaysia Airlines (Samsul Said/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 11h59.

Kuala Lumpur/Washington - Satélites captaram fracos pulsos eletrônicos do voo 370 da Malaysia Airlines, depois que o Boeing 777 desapareceu no sábado, mas os sinais não dão nenhuma informação sobre o local para onde o jato estava se dirigindo, e menos ainda sobre o que aconteceu com ele, disseram nesta quinta-feira duas fontes a par da investigação.

Mas os "silvos" indicam que os sistemas de solução de problemas de manutenção da aeronave estavam ligados e prontos para se comunicar com os satélites, o que mostra que o avião, com 239 pessoas a bordo, era pelo menos capaz de estabelecer comunicação depois que perdeu o contato com os controladores de tráfego aéreo da Malásia.

O sistema transmite os pulsos cerca de uma vez por hora, de acordo com as fontes, que disseram que cinco ou seis foram captados. No entanto, os silvos por si só não provam que o Boeing 777 estivesse no ar ou no solo, disseram as fontes.

Uma busca internacional está em curso sobre uma vasta área no Golfo da Tailândia, no Mar de Andaman e em ambos os lados da península de Malaia. Os Estados Unidos, que enviaram navios e aviões, disseram que a área de busca pode estar se expandindo para o Oceano Índico.

"É meu entendimento que, com base em novas informações, não necessariamente conclusivas, mas novas informações, uma nova área de pesquisa pode ser criada, no Oceano Índico", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, a repórteres em Washington.

Autoridades de defesa dos EUA declararam posteriormente à Reuters que o destróier USS Kidd, da Marinha dos EUA, estava a caminho de Estreito de Malaca, a oeste da península da Malásia, para continuar a busca do jato, atendendo a um pedido do governo da Malásia. O Kidd estava rastreando as áreas ao sul do Golfo da Tailândia, com o destróier USS Pinckney.

Um funcionário da defesa dos EUA disse que uma aeronave P-3 Orion, da Marinha, já havia feito buscas no Estreito de Malaca.

As novas informações lançaram pouca luz sobre o mistério do desaparecimento do Boeing 777 - se houve uma falha técnica, um sequestro ou outro tipo de incidente a bordo depois de decolar de Kuala Lumpur a caminho de Pequim.

Embora os sistemas de solução de problemas estivessem funcionando, nenhuma conexão de dados foi aberta, disseram as fontes, porque as empresas envolvidas não tinham assinado esse tipo de serviço do operador de satélites, disseram as fontes.

A Boeing Co e a Rolls-Royce, que forneceu os motores Trent do avião, não quiseram comentar a informação.

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