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Japão suspenderá simulações contra mísseis da Coreia do Norte, diz agência

Depois da cúpula histórica entre Trump e Kim, o Japão decidiu interromper simulações de retirada realizadas para um possível ataque de mísseis norte-coreano

No ano passado, a Coreia do Norte lançou dois mísseis que sobrevoaram o Japão e realizou seu sexto teste nuclear (KCNA/Reuters)

No ano passado, a Coreia do Norte lançou dois mísseis que sobrevoaram o Japão e realizou seu sexto teste nuclear (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de junho de 2018 às 10h04.

Última atualização em 21 de junho de 2018 às 10h13.

Tóquio - O Japão decidiu interromper simulações de retirada realizadas em preparação para um possível ataque de mísseis norte-coreano, devido a redução de tensões depois de uma cúpula histórica entre os líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte, relatou a agência de notícias Kyodo nesta quinta-feira.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em Singapura na semana passada, quando Kim se comprometeu a "trabalhar pela completa desnuclearização da península coreana" e Trump disse que irá interromper o que chamou de exercícios militares "provocativos" entre os EUA e a Coreia do Sul.

O Japão elogiou a cúpula, que viu como o primeiro passo para a desnuclearização da Coreia do Norte, mas também disse que os exercícios entre Washington e Seul são um elemento dissuasivo vital contra as ameaças norte-coreanas.

No ano passado, Pyongyang lançou dois mísseis que sobrevoaram o Japão e realizou seu sexto teste nuclear.

O secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, repetiu que é vital que a Coreia do Norte adote medidas concretas para o desmantelamento completo, verificável e irreversível de todas as suas armas e mísseis de destruição em massa.

Suga observou, entretanto, que Pyongyang disse que não realizará mais testes e que Kim se comprometeu com a completa desnuclearização.

"A situação é diferente daquela do ano passado, quando os lançamentos de mísseis eram frequentes, e não é uma situação na qual os mísseis virão voando em breve", disse, em coletiva de imprensa, acrescentado que a questão das simulações está sendo analisada.

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