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Japão renovará pacote de sanções contra a Coreia do Norte

Validade do plano de sanções mencionado expira no próximo dia 13 de abril e o Executivo de Tóquio pretende agora estendê-lo outros dois anos


	Sanções proíbem as trocas comerciais entre Japão e Coreia do Norte e impedem as embarcações norte-coreanas de atracar em qualquer porto japonês
 (Feng Li/Getty Images)

Sanções proíbem as trocas comerciais entre Japão e Coreia do Norte e impedem as embarcações norte-coreanas de atracar em qualquer porto japonês (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 09h47.

Tóquio - O Japão pretende renovar um pacote de sanções contra a Coreia do Norte depois que o regime de Pyongyang descumpriu sua promessa de apresentar um relatório da investigação sobre os cidadãos japoneses que sequestrou há décadas, informou nesta quarta-feira a emissora pública "NHK".

A validade do plano de sanções mencionado expira no próximo dia 13 de abril e o Executivo de Tóquio pretende agora estendê-lo outros dois anos, segundo antecipou a televisão pública japonesa.

Estas sanções proíbem as trocas comerciais entre Japão e Coreia do Norte e impedem as embarcações norte-coreanas de atracar em qualquer porto japonês, exceto por motivos humanitários.

Os japoneses impuseram originalmente estas penalizações de maneira unilateral após o lançamento de um míssil de alcance intercontinental e um teste nuclear realizados pelo regime norte-coreano em 2006.

O Japão sustenta que entre 1977 e 1983 pelo menos 17 japoneses foram sequestrados pela Coreia do Norte para subtrair suas identidades ou para que lecionassem aulas de cultura e idioma em seus programas de adestramento de espiões.

Em 2002 Pyongyang reconheceu vários dos sequestros e devolveu cinco pessoas ao Japão, mas afirmou que os 12 restantes morreram ou nem sequer pisaram em solo norte-coreano, uma versão da qual desconfia o Executivo japonês.

No último mês de julho Tóquio suspendeu sanções unilaterais em matéria de deslocamentos e de envio de remessas entre os países depois que Pyongyang se comprometeu a reabrir uma investigação sobre os outros 12 japoneses e outros possíveis casos de sequestro.

Com base nesse acordo, o Japão esperava receber no ano passado um primeiro relatório do Comitê de Investigação Especial norte-coreano, liderado pelo vice-ministro de Segurança Estatal, So Tae-ha. No entanto, até hoje Pyongyang segue sem apresentar dita documentação.

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