Mundo

Japão não detectou radiação após teste nuclear norte-coreano

O resultado foi o mesmo após os três testes nucleares anteriores da Coreia do Norte, em 2006, 2009 e 2013


	Testes nucleares: "Não aconteceu nenhuma mudança particular até o momento nos níveis de radiação"
 (REUTERS/Kim Hong-Ji)

Testes nucleares: "Não aconteceu nenhuma mudança particular até o momento nos níveis de radiação" (REUTERS/Kim Hong-Ji)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 07h39.

O Japão informou nesta quinta-feira que não detectou mudanças nos níveis de radiação em seu território, depois do anúncio da Coreia do Norte de que testou com sucesso uma bomba de hidrogênio.

O resultado foi o mesmo após os três testes nucleares anteriores da Coreia do Norte, em 2006, 2009 e 2013.

Os testes nucleares e os lançamentos de mísseis de Pyongyang expõem o Japão a um risco de contaminação radioativa, consequência dos ventos que seguem da península coreana para o arquipélago.

"Não aconteceu nenhuma mudança particular até o momento nos níveis de radiação", afirma um comunicado da Autoridade Nuclear Reguladora do Japão.

Três aviões da Força Aérea nipônica recolheram mostras no ar e 300 centros de controle participaram nas tarefas de verificação em todo o país.

Novos voos devem acontecer nesta quinta-feira. Os resultados serão anunciados na sexta-feira.

A Coreia do Norte realizou na quarta-feira seu quarto teste nuclear.

O regime comunista anunciou que este foi o primeiro teste com uma bomba de hidrogênio, muito mais potente que a atômica, mas a informação foi recebida com ceticismo por especialistas.

O Conselho de Segurança da ONU anunciou na quarta-feira a intenção de preparar sanções adicionais contra Pyongyang.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteJapãoPaíses ricosTestes nucleares

Mais de Mundo

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga