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Japão investiga níveis de radiação em escolas de Fukushima

Nos documentos apresentados por 14 escolas, houve problemas em sete, pois nos jardins havia elevados níveis de radiação acumulada

O diretor da área de Direitos Civis do Conselho de Educação do Japão, Tokiko Noguchi, disse que estava preocupado. “Há muitos lugares nas escolas onde os níveis de radiação são ainda muito elevados'' (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)

O diretor da área de Direitos Civis do Conselho de Educação do Japão, Tokiko Noguchi, disse que estava preocupado. “Há muitos lugares nas escolas onde os níveis de radiação são ainda muito elevados'' (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 12h47.

Brasília – O Conselho de Educação do Japão instruiu todas as escolas primárias e secundárias para verificar os níveis de radiação em suas instalações. A orientação foi transmitida depois que mais de 20 escolas da cidade de Koriyama, na região da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, constataram níveis de radiação maiores que o permitido. Há cerca de 14 meses, explosões e vazamentos radioativos na usina provocaram acidentes nucleares e o esvaziamento de cidades inteiras.

No mês passado, foram apresentados relatórios por cada escola da região de Fukushima. Nos documentos apresentados por 14 escolas, houve problemas em sete, pois nos jardins havia elevados níveis de radiação acumulada.

O diretor da área de Direitos Civis do Conselho de Educação do Japão, Tokiko Noguchi, disse que estava preocupado. “Há muitos lugares nas escolas onde os níveis de radiação são ainda muito elevados'', disse.

Em 11 de março de 2011, um terremoto seguido por tsunami atingiu o Japão. A região mais afetada foi a Nordeste, na qual está a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. Em decorrência dos tremores de terra e do tsunami, houve vazamentos e explosões radioativas. Alimentos produzidos na área foram proibidos de ser comercializados e consumidos.

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