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Japão impõe novas sanções à Coreia do Norte

País congelou os ativos de 19 companhias na tentativa de forçar o regime a libertar cidadãos japoneses e para brecar seu desenvolvimento nuclear

Coreia do Norte: no total, o Japão já congelou os ativos de 103 empresas e organizações (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Coreia do Norte: no total, o Japão já congelou os ativos de 103 empresas e organizações (Chung Sung-Jun/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 14h08.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 15h49.

Tóquio - O Japão congelou os ativos de 19 companhias nesta sexta-feira para forçar a Coreia do Norte a soltar cidadãos japoneses que o regime sequestrou nos anos 1970 e 80 e a brecar o desenvolvimento de armas e mísseis nucleares. As empresas, que já foram sancionadas pelos Estados Unidos, são das áreas de finanças, carvão e mineração e transporte.

De acordo com um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Japão, a ação unilateral mostra o comprometimento do país com as sanções.

No total, o Japão já congelou os ativos de 103 empresas e organizações e disse que continuará pressionando a Coreia do Norte para buscar uma solução para os problemas.

Nesta sexta-feira, o investigador independente sobre direitos humanos na Coreia do Norte, Tomas Ojea Quintana, se reuniu com as famílias dos japoneses sequestrados. Ele chegou a Tóquio na quinta-feira para discutir a questão com membros do governo após uma visita à Coreia do Sul, onde Quintana investigou as alegações da Coreia do Norte de que Seul sequestrou 12 mulheres norte-coreanas.

O Japão acusa a Coreia do Norte de sequestrar pelo menos 17 pessoas entre os anos 1970 e 80. O país reconheceu ter pego 13 japoneses e permitiu que 5 deles visitassem o Japão em 2002. Todos eles decidiram não retornar para a Coreia do Norte, que disse que os outros 8 teriam morrido. O país, no entanto, não apresentou provas convincentes, o que mantém as esperanças das famílias.

O presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrou com essas famílias em novembro, durante visita ao Japão. Fonte: Associated Press.

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