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Japão: governo e a Tepco anunciam pagamento de indenizações

As compensações deverão ser pagas aos moradores e funcionários da empresa afetados pelos vazamentos e explosões da Usina Nuclear de Fukushima

Técnicos trabalham para conter radiação em Fukushima: especialistas identificaram contaminação no ar, na água e nas plantas (Divulgação/Tepco)

Técnicos trabalham para conter radiação em Fukushima: especialistas identificaram contaminação no ar, na água e nas plantas (Divulgação/Tepco)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 10h10.

Brasília – Dois meses após os acidentes radioativos no Japão, o governo do país e a empresa Tokyo Electric Power Company (Tepco), que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, anunciaram hoje (13) que pagarão indenizações às pessoas afetadas pelos vazamentos e explosões. As compensações deverão ser pagas aos moradores e funcionários da empresa. Não há ainda um cálculo sobre o total a ser pago.

As informações são da rede estatal de televisão do Japão, NHK. O governo e a Tepco examinam as possibilidades do uso de fundos para pagar as indenizações, de vender ativos e até reduzir os salários dos funcionários da administradora da usina.

A decisão deve, no entanto, ser inserida em uma legislação e submetida à aprovação para ser colocada em prática. A ideia é ampliar a proposta de pagamento de indenizações em casos específicos para mais oito empresas que administram usinas nucleares no Japão.

Só nesta semana a Tepco anunciou cortes de 50% nos salários dos membros do Conselho de Administração, de 25% na folha de pagamento dos diretores e de 20% nos salários dos demais funcionários. Para aprovar o plano de ajuda à Tepco, o governo japonês impôs como condição que a empresa não estabeleça um limite máximo para o pagamento das indenizações.

O terremoto, seguido por tsunami, no dia 11 de março, gerou vazamentos e explosões em Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão. Especialistas identificaram contaminação no ar, na água e nas plantas. Por precaução, as autoridades determinaram o esvaziamento das cidades localizadas ao redor da usina. Muitas pessoas ainda estão em abrigos provisórios.

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