Mundo

Japão estuda medidas para conviver com iene valorizado

Governo quer estabilizar a moeda em torno de seus níveis atuais

O dólar passou a maior parte de 2011 abaixo de 85 ienes e, a despeito da recente intervenção do governo nos mercados de câmbio (Teresa Barraclough/AFP)

O dólar passou a maior parte de 2011 abaixo de 85 ienes e, a despeito da recente intervenção do governo nos mercados de câmbio (Teresa Barraclough/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 09h10.

Tóquio - O ministro de Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, disse que o governo japonês começará a estudar quais medidas de longo prazo são necessárias para o caso de o iene se estabilizar em torno de seus níveis atuais. Embora a intervenção no mercado de câmbio e o afrouxamento monetário sejam medidas preferidas no curto prazo, outras ações podem ser consideradas no terceiro orçamento suplementar se o iene se estabilizar nesses níveis, disse Noda em uma entrevista coletiva.

Em um pronunciamento ontem à noite, Noda afirmou que o governo pode estudar a ampliação do crédito para pequenas empresas e incentivos à geração de empregos para as companhias de manufatura, a fim de amenizar o impacto da alta do iene no mercado doméstico.

O dólar passou a maior parte de 2011 abaixo de 85 ienes e, a despeito da recente intervenção do governo nos mercados de câmbio, a moeda japonesa continuou forte, colocando o governo diante do dilema sobre o que fazer se a cotação permanecer onde está. Por volta das 7h45 de hoje, o dólar estava em 76,47 ienes, perto de sua mínima do pós-guerra, atingida em 17 de março, aos 76,25 ienes. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioIeneJapãoMoedasPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Mundo

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz