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Japão enfatizará à ONU necessidade de pressionar Coreia do Norte

O secretário-geral da ONU, António Guterres, encontrará Abe na quarta-feira para debater a Coreia do Norte e outros tópicos

Shinzo Abe: país se opõe a quaisquer conversas com Pyongyang até que ele demonstre a intenção de abdicar de seus programas de armas (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Shinzo Abe: país se opõe a quaisquer conversas com Pyongyang até que ele demonstre a intenção de abdicar de seus programas de armas (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 10h12.

Última atualização em 12 de dezembro de 2017 às 10h19.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, enfatizará ao chefe da Organização das Nações Unidas (ONU) sua oposição a conversas com a Coreia do Norte, pedindo ao invés disso o máximo de pressão para fazer o regime abandonar seus programas de armas, disse uma autoridade japonesa nesta terça-feira.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, está viajando a Tóquio para fazer um discurso na quarta-feira em uma conferência sobre a cobertura de saúde universal.

Ele se encontrará com Abe mais tarde no mesmo dia para debater a Coreia do Norte e outros tópicos, segundo o funcionário do governo japonês.

O Japão se opõe a quaisquer conversas com Pyongyang até esta ter demonstrado uma intenção clara de abdicar de seus programas de armas.

"O primeiro-ministro quer reafirmar a Guterres que agora é hora de maximizar a pressão sobre a Coreia do Norte", disse a autoridade, que não quis se identificar por não ter autorização para agir como porta-voz do governo, em um informe à imprensa.

A esperança em um diálogo que amenize a tensão decorrente das armas norte-coreanas ganhou força na semana passada, quando o subsecretário-geral de assuntos políticos da ONU, Jeffrey Feltman, fez uma rara visita ao país, o nível de engajamento mais alto de um funcionário da ONU com a Coreia do Norte desde 2012.

Depois da visita, Feltman pediu uma abertura dos canais para reduzir o risco de um conflito.

Também na semana passada, Guterres disse em entrevistas à mídia japonesa que está disposto a ajudar para a realização de outros diálogos relevantes entre Coreia do Norte, Japão, Estados Unidos e outros países. ​

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