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Japão emite "alerta especial" na passagem do tufão Man-yi

O tufão Man-yi atravessava o sul do Japão, provocando chuvas "sem precedentes" em várias regiões que foram colocadas em "alerta especial"

Japoneses lutam contra fortes ventos provocados pelo tufão Man-yi: tempestade está provocando chuvas torrenciais e ventos de até 160 quilômetros por hora (Yoshikazu Tsuno/AFP)

Japoneses lutam contra fortes ventos provocados pelo tufão Man-yi: tempestade está provocando chuvas torrenciais e ventos de até 160 quilômetros por hora (Yoshikazu Tsuno/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 09h11.

Tóquio - O tufão Man-yi atravessava na manhã desta segunda-feira o sul do Japão, provocando chuvas "sem precedentes" em várias regiões que foram colocadas em "alerta especial", enquanto a central nuclear de Fukushima aumentava os controles de vigilância.

O tufão, o 18º da temporada na Ásia, atingiu nesta segunda-feira a ilha principal de Honshu, no município de Aichi (centro-sul), às 7H40 locais, antes de cruzar a região de Tóquio e seguir depois para o Oceano Pacífico, ao leste, pela província de Fukushima, anunciou a Agência Meteorológica.

O tufão Man-yi está provocando chuvas torrenciais e ventos de até 160 quilômetros por hora.

A Agência Meteorológica emitiu "alertas especiais" de nível máximo para várias regiões, incluindo a antiga capital imperial de Kyoto, oeste do país.

No início da tarde as autoridades anunciaram um balanço de quatro desaparecidos e 65 feridos. Centenas de casas estavam inundadas ou foram atingidas por deslizamentos de terra.

No domingo, o tufão atingiu o sul e leste do país, mas sem provocar muita destruição.

Tóquio foi afetada durante a madrugada desta segunda-feira por fortes ventos.

As chuvas devem afetar a região de Fukushima, o que aumenta os temores a respeito da acidentada central nuclear devastada pelo tsunami de 11 de março de 2011.

A empresa Tokyo Electric Power (Tepco) anunciou que reforçou a vigilância dos equipamentos críticos, mas as autoridades temem que a intensificação das chuvas aumente a quantidade de água radioativa que passa ao subsolo do complexo nuclear.

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