Mundo

Japão e Coreia do Sul se unem para punir Coreia do Norte

Os dois países também fecharam acordo para desenvolver relações bilaterais voltadas para o futuro


	O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, discursa no parlamento, em Tóquio: ele conversou por telefone com a nova presidente sul-coreana, Park Geun-Hye
 (Kazuhiro Nogi/AFP)

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, discursa no parlamento, em Tóquio: ele conversou por telefone com a nova presidente sul-coreana, Park Geun-Hye (Kazuhiro Nogi/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 13h15.

Tóquio - Japão e Coreia do Sul fecharam um acordo de cooperação nesta quarta-feira, com o objetivo de impor sanções adicionais à Coreia do Norte e desenvolver relações bilaterais mais voltadas para o futuro, segundo uma autoridade governamental japonesa.

O primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, e a nova presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, confirmaram durante uma breve conversa telefônica que ambos os países desejavam trabalhar juntos para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas puna a Coreia do Norte após seu terceiro teste nuclear, realizado no mês passado.

Embora tenha afirmado que o Japão é um sócio fundamental para a Coreia do Sul na Ásia oriental, Park destacou que os dois países vizinhos devem criar uma relação "voltada para o futuro".

Pouco antes, Park havia pedido ao Japão que "refletisse honestamente" sobre a história entre os dois países, referindo-se à dominação colonial japonesa da Península Coreana entre 1980 e 1945.

Esta conversa dos dois dirigentes que recentemente chegaram ao poder ocorreu em meio à tensão nas relações bilaterais devido a uma disputa territorial pelas ilhas chamadas de Dokdo pela Coreia do Sul, que as administra, mas que o Japão reivindica com o nome de Takeshima.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteCoreia do SulJapãoPaíses ricos

Mais de Mundo

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique