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Japão e Brasil retomarão negociações sobre energia nuclear

As negociações visam um acordo que permita às empresas japonesas vender a companhias brasileiras tecnologia e equipamentos para centrais atômicas


	O primeiro-ministro Shinzo Abe: as negociações nucleares entre Brasil e Japão, interrompidas pelo acidente nuclear de Fukushima, acontecerão durante reunião entre Abe e Dilma Rousseff
 (©afp.com / Peter Muhly)

O primeiro-ministro Shinzo Abe: as negociações nucleares entre Brasil e Japão, interrompidas pelo acidente nuclear de Fukushima, acontecerão durante reunião entre Abe e Dilma Rousseff (©afp.com / Peter Muhly)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 07h38.

Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, retomarão na próxima semana em Tóquio as negociações sobre a cooperação nuclear civil, informou a agência de notícias nipônica Kyodo.

As negociações visam um acordo que permita às empresas japonesas vender a companhias brasileiras tecnologia e equipamentos para centrais atômicas.

As negociações nucleares entre Brasil e Japão, que foram interrompidas pelo acidente nuclear de Fukushima em março de 2011, acontecerão durante uma reunião entre Abe e Dilma Rousseff prevista para quinta-feira da próxima semana, segundo a agência.

Um pacto de cooperação nuclear civil estabelece um marco jurídico para garantir a não proliferação, mas autoriza a utilização pacífica e a transferência de tecnologias e equipamentos atômicos, assim como combustível.

O encontro acontecerá como parte das conversações sobre o reforço das relações econômicas bilaterais.

Japão e Brasil já haviam iniciado negociações em janeiro de 2011 para um pacto de cooperação nuclear civil para o uso pacífico da energia atômica.

O acidente de Fukushima, provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, forçou a suspensão das negociações, mas o governo de Abe, no poder desde dezembro de 2012, está decidido a reativar as centrais no Japão, assim como a promover a tecnologia nuclear nipônica no exterior.

O Brasil tem duas centrais nucleares em funcionamento.

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