Mundo

Japão constituirá força naval para proteger ilhas Senkaku

O país destinará 600 homens e 12 navios para vigiar e proteger o arquipélago das Senkaku, que a China disputa sob o nome de Diaoyu

Navios da Guarda Costeira japonesa (D) jogam água contra barcos taiwaneses perto das ilhas Senkaku em 24 de janeiro
 (Japan Coast Guard/AFP)

Navios da Guarda Costeira japonesa (D) jogam água contra barcos taiwaneses perto das ilhas Senkaku em 24 de janeiro (Japan Coast Guard/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 09h25.

Tóquio - O Japão anunciou nesta terça-feira que constituirá uma força especial de 600 homens e 12 navios para vigiar e proteger o arquipélago das Senkaku no mar da China oriental, que Pequim disputa sob o nome de Diaoyu.

Segundo um porta-voz da guarda costeira japonesa, a futura unidade especial contará com 10 novos navios de 1.000 toneladas e 600 homens, além de dois porta-helicópteros já existentes. A unidade estará completa em três anos.

As lanchas de patrulha japonesas, que vigiam as ilhas e atuam contra as incursões navais chinesas, integram uma unidade com base na ilha de Okinawa, composta por 900 homens.

"Nos parece necessário deslocar navios importantes para enfrentar a situação atual na qual navios chineses estão cada vez mais presentes nas águas circundantes das Senkaku", afirmou o porta-voz.

Pequim envia regularmente barcos, e nos últimos meses aviões, aos arredores das Senkaku, desde a nacionalização em setembro de três das cinco ilhas por parte de Tóquio, que as comprou de seu proprietário nipônico.

O conflito ficou tenso especialmente com a convocação durante uma semana na China de manifestações antinipônicas.

A unidade naval anunciada pelo Japão terá sua base perto do arquipélago disputado, na ilha de Ishigaki, a 175 km de Uotsuri, a principal ilha do arquipélago em discórdia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDiplomaciaJapãoPaíses ricos

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'