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Japão conclui período de economia energética decretado pela crise nuclear

Governo japonês antecipou o fim do prazo da redução em até 15% do consumo de energia no país

As restrições energéticas começaram no Japão - pela primeira vez em 37 anos - em 1º de julho diante da difícil situação pela crise nuclear na central de Fukushima Daichii (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)

As restrições energéticas começaram no Japão - pela primeira vez em 37 anos - em 1º de julho diante da difícil situação pela crise nuclear na central de Fukushima Daichii (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 06h42.

Tóquio - O Japão conclui nesta sexta-feira o período de economia energética decretado pelo governo durante o verão para reduzir o consumo da população e de empresas em 15%, a fim de evitar cortes inesperados na provisão em plena crise nuclear.

O Executivo japonês, que a princípio tinha proposto manter as restrições até 22 de setembro, decidiu antecipar o fim do prazo porque a provisão elétrica melhorou e as altas temperaturas do verão diminuíram, informou a imprensa local.

O novo ministro de Indústria, Hachiro Yoshio, agradeceu tanto às empresas como aos cidadãos por sua cooperação na economia de eletricidade, que segundo sua opinião foi vital para "evitar uma crise".

As restrições energéticas começaram no Japão - pela primeira vez em 37 anos - em 1º de julho diante da difícil situação pela crise nuclear na central de Fukushima Daichii, que conduziu à interrupção, como medida de segurança, de vários reatores do país.

Atualmente, apenas 11 dos 54 reatores do arquipélago estão em funcionamento, enquanto o restante segue paralisado por precaução e revisões.

Segundo a agência local Kyodo, os esforços de economia, unidos a um verão menos quente que o habitual, conseguiram alcançar a meta de redução de mais de 15% do consumo tanto em Tóquio como no nordeste do país, as zonas mais afetadas pela crise energética.

Apesar do levantamento das restrições, às 20h desta sexta-feira, o governo pediu a colaboração de todos para continuar com um consumo responsável até o fim de setembro, já que o calor pode aumentar nas próximas semanas.

O Executivo ainda não sabe se as elétricas serão capazes de satisfazer a demanda durante o inverno e o verão seguinte, pelo que espera retomar o funcionamento dos reatores paralisados assim que forem realizados os testes de segurança necessários.

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