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Japão amplia estado de emergência por coronavírus até 31 de maio

Desde o início da pandemia, Japão já registrou mais de 15.000 casos da covid-19, com 510 mortos

Covid-19: o estado de emergência no Japão é menos exigente que em alguns países da Europa e nos EUA (Kyodo New/Getty Images)

Covid-19: o estado de emergência no Japão é menos exigente que em alguns países da Europa e nos EUA (Kyodo New/Getty Images)

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AFP

Publicado em 4 de maio de 2020 às 06h47.

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe prorrogou nesta segunda-feira (4) até o fim de maio o estado de emergência no país pela pandemia de coronavírus, depois que autoridades governamentais advertiram que era muito cedo para flexibilizar as restrições.

"Vou estender até 31 de maio o período do estado de emergência que declarei em 7 de abril. A área coberta inclui todos os municípios do país", anunciou Abe após uma reunião para examinar a medida.

Em 7 de abril, o primeiro-ministro japonês instaurou o estado de emergência em Tóquio e seis regiões do país. Alguns dias depois, a medida foi ampliada para toda nação.

O estado de emergência no Japão é menos exigente que em alguns países da Europa e em algumas regiões dos Estados Unidos.

A medida permite ao governo estimular os habitantes a permanecer confinados e a fechar estabelecimentos comerciais, mas não permite que as autoridades adotem restrições à circulação de pessoas e não prevê nenhuma sanção.

O Japão, com 126 milhões de habitantes, registra desde o início da pandemia mais de 15.000 paciente da covid-19, com 510 mortos.

As associações de médicos alertam que os hospitais podem entrar em colapso com o avanço da pandemia.

O número de leitos de UTI no Japão é de 6.500, cinco para cada 100.000 habitantes, menos da metade da taxa na Itália, afirmou a Sociedade Japonesa de Medicina Intensiva.

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