Mundo

Japão aciona caças após violação de seu espaço aéreo por avião chinês

É a primeira invasão aérea que a China realiza no país vizinho, de acordo com o noticiário local: no passado incidentes tensos entre navios foram registrados em áreas disputadas pelos dois países

Avião chinês que teria cruzado o espaço aéro do Japão, de acordo com o Minstério da Defesa do país (Handout / Ministério da Defesa do Japão/AFP)

Avião chinês que teria cruzado o espaço aéro do Japão, de acordo com o Minstério da Defesa do país (Handout / Ministério da Defesa do Japão/AFP)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 26 de agosto de 2024 às 11h41.

Tudo sobreJapão
Saiba mais

O Japão mobilizou caças nesta segunda-feira, depois que uma aeronave militar chinesa violou o espaço aéreo japonês, informou o Ministério da Defesa, que também anuncia a mobilização dos "aviões de combate em caráter de emergência".

De acordo com um comunicado do ministério, um avião chinês "violou o espaço aéreo territorial nas ilhas Danjo, município de Nagasaki".

A aeronave chinesa, um "Y-9 de coleta de dados", entrou no espaço aéreo japonês às 11h29 (23h29 de Brasília, domingo) durante dois minutos, acrescenta a nota. A imprensa local, incluindo o canal de televisão pública NHK, informou que esta foi a primeira incursão de um avião militar chinês no espaço aéreo do Japão.

No passado, incidentes tensos entre navios chineses e japoneses foram registrados em áreas disputadas, particularmente nas Ilhas Senkaku, no Mar da China Oriental, chamadas por Pequim de Ilhas Diaoyus

Nos últimos anos, Pequim passou a insistir cada vez mais na reivindicação das ilhas em disputa, onde Tóquio denunciou a presença da Guarda Costeira chinesa, de um navio de guerra e inclusive um submarino nuclear.

Acompanhe tudo sobre:JapãoGuerrasChina

Mais de Mundo

Ex-presidente argentino Fernández obrigou Yáñez a abortar, declara ex-cunhada

Coordenadora de campanha de Kamala adverte que retórica de Trump tem consequências reais

Governo argentino obriga linhas aéreas a garantirem 50% do serviço durante greves no país

Suspeito por nova tentativa de assassinato de Trump é indiciado por posse ilegal de armas