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Jacinda Ardern deixa cargo de primeira-ministra e é aplaudida na Nova Zelândia

Seu aliado Chris Hipkins, de 44 anos, foi empossado como o novo primeiro-ministro pelo governador-geral da Nova Zelândia em uma cerimônia na capital, Wellington

Jacinda Ardern: Seu governo de centro-esquerda lutou nos últimos dois anos com o aumento da inflação, uma possível recessão e a ascensão da oposição conservadora (Hagen Hopkins/Getty Images)

Jacinda Ardern: Seu governo de centro-esquerda lutou nos últimos dois anos com o aumento da inflação, uma possível recessão e a ascensão da oposição conservadora (Hagen Hopkins/Getty Images)

AM

André Martins

Publicado em 25 de janeiro de 2023 às 09h15.

Jacinda Ardern deixou o cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia nesta quarta-feira, 25 (pelo horário local, noite de terça-feira em Brasília), após sua renúncia surpresa como chefe de governo na semana passada. Ela foi saudada por funcionários e parlamentares em sua última aparição oficial como primeira-ministra.

Seu aliado Chris Hipkins, de 44 anos, foi empossado como o novo primeiro-ministro pelo governador-geral da Nova Zelândia em uma cerimônia na capital, Wellington. "Este é o maior privilégio e responsabilidade da minha vida", declarou Hipkins ao assumir o cargo. "Estou motivado e entusiasmado com os desafios que temos pela frente."

Jacinda Ardern disse na semana passada que não tinha "energia" para continuar, depois de conduzir o país em meio a catástrofes naturais, do pior ataque terrorista da sua história e da pandemia de covid-19.

Na terça-feira, 24, ela fez sua última aparição oficial como primeira-ministra, dizendo que o que mais sentiria falta era das pessoas porque elas eram a "alegria do seu trabalho". Na manhã de quarta-feira, ela foi recebida com abraços e aplausos por dezenas de ex-funcionários e admiradores no pátio do Parlamento ao deixar o prédio.

Jacinda Ardern planeja permanecer como legisladora de bancada até abril para evitar desencadear uma eleição especial antes das eleições gerais do país, em outubro.

Seu governo de centro-esquerda lutou nos últimos dois anos com o aumento da inflação, uma possível recessão e a ascensão da oposição conservadora.

Hipkins, o arquiteto da resposta da Nova Zelândia à pandemia, agora enfrenta a tarefa de elevar os baixos índices de aprovação do governo antes das eleições gerais de outubro.

Pai de dois filhos e apelidado de "Chippy", Hipkins se considera um "Kiwi normal e comum", vem de uma família da classe trabalhadora e gosta de ir de bicicleta para o trabalho. "A covid-19 e a pandemia criaram uma crise de saúde. Agora, criou uma crise econômica e é aí que meu governo se concentrará", havia afirmado Hipkins anteriormente.

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