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Itamaraty diz que eleição na Venezuela aprofunda a crise política no país

O Itamaraty lamentou o governo venezuelano não tenha atendido o pedido da comunidade internacional pela realização de eleições democráticas na Venezuela

Maduro: o presidente venezuelano foi reeleito no domingo (20) com 67,7% dos votos e um grande número de abstenções (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Maduro: o presidente venezuelano foi reeleito no domingo (20) com 67,7% dos votos e um grande número de abstenções (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de maio de 2018 às 10h55.

Última atualização em 21 de maio de 2018 às 15h19.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmou nesta segunda-feira que a eleição de domingo na Venezuela careceu de legitimidade e credibilidade, e aprofunda a crise política no país ao reforçar o caráter autoritário do regime do presidente reeleito, Nicolás Maduro.

Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro "lamenta profundamente que o governo venezuelano não tenha atendido aos repetidos chamados da comunidade internacional pela realização de eleições livres, justas, transparentes e democráticas".

A chancelaria brasileira acrescentou, ainda, que o Brasil continuará atuando, inclusive na Organização dos Estados Americanos (OEA), em favor do restabelecimento da institucionalidade democrática, do estado de direito e do respeito aos direitos humanos na Venezuela.

"Também seguirá empenhado em seus esforços de mitigar os efeitos da crise humanitária que vivem os venezuelanos e acolher, de acordo com a legislação nacional e nossas obrigações internacionais, os que ingressem em território brasileiro", acrescentou.

Ao lado dos demais países do Grupo de Lima, formado por mais de uma dezena de países das Américas, o Brasil já havia condenado mais cedo a eleição venezuelana, depois que Maduro foi reeleito no domingo em uma votação polêmica e marcada por denúncias de fraudes.

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