Mundo

Itália pede que Kadafi e seus filhos sejam julgados em Haia

Ministro italiano quer que a família do ditador líbio seja julgada no Tribunal Penal Internacional, o TPI

O presidente do Conselho de Transição Líbio, Mustafa Abdul Jalil, afirmou que os familiares de Kadafi não serão entregue ao TPI (Getty Images)

O presidente do Conselho de Transição Líbio, Mustafa Abdul Jalil, afirmou que os familiares de Kadafi não serão entregue ao TPI (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 06h26.

Roma - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, afirmou que tanto o líder líbio Muammar Kadafi como seus filhos serão capturados em breve e que espera que eles sejam entregues ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia para serem julgados por crimes contra a humanidade.

"Espero que o Conselho Nacional de Transição (órgão político dos rebeldes líbios) os entregue ao Tribunal de Haia, mas isso não exclui que outros líderes líbios sejam julgados por tribunais nacionais", destacou Frattini em discurso num programa de rádio italiano.

O presidente do Conselho de Transição Líbio (CNT), Mustafa Abdul Jalil, afirmou que os familiares de Kadafi não serão entregue ao TPI, onde alguns deles são acusados de crimes contra a humanidade.

Frattini voltou a reiterar que o ex-primeiro-ministro do regime líbio Abdessalam Jalloud, que fugiu para a Itália no fim de semana e declarou apoio aos rebeldes, "possui ótimos atributos para ser um dos protagonistas da transição na Líbia, pois teve no país um papel equilibrado e não se manchou de crimes de sangue".

O ministro também antecipou que nesta quarta-feira, provavelmente em Milão, haverá um encontro entre o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, e o presidente do comitê executivo do CNT, Mahmoud Jibril.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEuropaGuerrasItáliaLíbiaMuammar KadafiOposição políticaPaíses ricosPiigsPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Suspeito de tentativa de assassinato contra Trump é indiciado nos EUA

Propostas econômicas de Trump preocupam assessores, diz Bloomberg

Biden condena eleições na Venezuela e elogia eleitores por buscar mudança

Milei diz que ONU é 'leviatã' e que Argentina vai abandonar neutralidade histórica