Mundo

Itália: Governo aprova lei de estímulo à economia

O primeiro-ministro Mario Monti enfatizou que a "agenda digital é realmente uma maneira de transformar o país"

Mario Monti, premiê italiano (Alessandro Bianchi/Reuters)

Mario Monti, premiê italiano (Alessandro Bianchi/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 17h00.

São Paulo - O governo da Itália aprovou um conjunto de medidas econômicas destinadas a impulsionar o crescimento econômico por meio da promoção de um uso amplo da Internet e de isenções fiscais para projetos de obras públicas. O primeiro-ministro Mario Monti enfatizou que a "agenda digital", que forma um pedaço grande do novo decreto", é realmente uma maneira de transformar o país".

A legislação exigirá que parte das transações com a administração pública seja feita somente eletronicamente e também que todos os fornecedores de bens e serviços aceitem o pagamento por meio de crédito, ou cartões de débito, até 2014. As medidas para facilitar empresas start-up também estão incluídas.

"Tudo o que é digital na Itália deve trabalhar contra o provincianismo e desequilíbrios antigos", disse Monti. Além da agenda digital - que inclui planos para um novo cartão de identidade nacional que trabalhará para propósitos de saúde e eventualmente mais serviços -, as medidas de crescimento mais recentes também incluem incentivos fiscais tradicionais para projetos de infraestrutura.

Os projetos estão avaliados em mais de 500 milhões de euros e terão direito a um benefício fiscal de 50%.

A reunião do gabinete ainda está em curso, enquanto os ministros avaliam eventuais alterações no modo como as administrações locais e regionais administram as suas finanças públicas. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEuropaItáliaPaíses ricosPiigsUnião Europeia

Mais de Mundo

EUA negocia acordo para que seus navios de guerra não paguem pedágio no canal do Panamá

República Dominicana encerra buscas nos escombros de casa noturna com ao menos 124 mortos

Cúpula da Celac termina sem consenso por não adesão da Argentina de Milei, Paraguai e Nicarágua

Milei enfrenta terceira greve geral na Argentina, à espera de acordo com FMI