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Itália e Alemanha fecham temporariamente embaixadas no Iêmen

Motivo é a recente onda de violência no país, onde a Al-Qaeda tem forte presença


	Iêmen: a decisão dos dois países ocorreu após medidas semelhantes de França, Reino Unido e Estados Unidos
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Iêmen: a decisão dos dois países ocorreu após medidas semelhantes de França, Reino Unido e Estados Unidos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 12h21.

Sanaa - Itália e Alemanha anunciaram nesta sexta-feira o fechamento temporário de suas embaixadas no Iêmen devido à recente onda de violência no país, onde a Al-Qaeda tem forte presença.

A decisão dos dois países ocorreu após medidas semelhantes de França, Reino Unido e Estados Unidos.

O ministério italiano de relações exteriores disse, em um comunicado, que o embaixador e sua equipe estavam voltando para o país europeu.

O governo também expressou esperança de que a mediação feita pelo enviado norte-americano Jamal Benomar deve criar condições para permitir que a embaixada seja reaberta.

Em Berlin, a porta-voz do ministério de relações exteriores Sawsan Chebli afirmou que a equipe deixou o Iêmen nesta sexta-feira.

Em janeiro, insurgentes conhecidos como Houthis mantiveram presos em seus domicílios o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi e sua equipe ministerial, resultado em suas renúncias. Em seguida, os Houthis dissolveram o parlamento e declararam que estavam assumindo o governo.

Violência

Autoridades de segurança iemenitas informaram que um carro-bomba atingiu um quartel da polícia, mas não houve relatos imediatos sobre vítimas. Os explosivos foram detonados em frente à sede da segurança na cidade de Bayda nesta sexta-feira.

Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizado a discutir o tema com jornalistas. Fonte: Associated Press.

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