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Itália deve elevar impostos e reduzir benefícios

As medidas aprovadas serão adotadas gradualmente

Mario Monti (Tony Gentile/Reuters)

Mario Monti (Tony Gentile/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2011 às 17h08.

Roma - Entre as medidas de austeridade aprovadas neste domingo pelo gabinete do primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, estão aumento de impostos, redução de benefícios, como o da aposentadoria, e corte nos repasses de recursos às províncias e municípios. As medidas serão adotadas gradualmente, segundo informações da agência Ansa. O Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que incide sobre a venda de mercadorias e serviços, subirá 2 pontos porcentuais. As alíquotas atuais, que são de 10% e 21%, passarão para 12% e 23% respectivamente a partir de 1º de janeiro de 2013.

Também houve aumento de 0,3%, já a partir de 1º de janeiro de 2012, nas contribuições mensais dos trabalhadores autônomos e agricultores ao INPS, o instituto nacional de previdência pública. A idade da aposentadoria dos homens passará dos atuais 63 anos para 66 anos a partir de 2012, e a das mulheres, de 63 anos para 66 anos em 2018. Por tempo de serviço, os homens poderão se aposentar após 42 anos de contribuição e as mulheres com 41 anos de contribuição, não mais 35.

O governo de Roma também cortará, já em 2012, 5 bilhões de euros em repasses às regiões, províncias e municípios. "Estamos defronte a uma situação atual, com os sacrifícios exigidos, e outra situação, a de um Estado insolvente, de um euro talvez destruído por culpa da Itália", disse Monti, em apoio às medidas. As informações são da agência Ansa.

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