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Itália amplia exigência de passaporte sanitário por variante Ômicron

Nesta quarta-feira, a Itália registrou 98.020 novos contágios de covid e contabilizava mais de 600.000 casos ativos da doença

Pessoas esperam em fila diante de farmácia para realizar teste de covid em Roma, na Itália. (AFP/AFP)

Pessoas esperam em fila diante de farmácia para realizar teste de covid em Roma, na Itália. (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 29 de dezembro de 2021 às 20h40.

O governo italiano informou nesta quarta-feira (29) que ampliará a vigência do passaporte de vacinação para transportes, hotéis, áreas externas, congressos, piscinas e academias, a fim de tentar conter o aumento dos casos de covid-19 por causa da variante Ômicron.

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A medida entrará em vigor no dia 10 de janeiro, segundo o decreto-lei que "introduz medidas urgentes para conter a propagação da epidemia de covid-19", aprovado em um conselho de ministros presidido por Mario Draghi.

Até agora, para viajar de trem e avião bastava a apresentação de um passaporte sanitário "básico", que poderia ser obtido com um teste negativo.

Já o passaporte vacinal, chamado na Itália de "passaporte sanitário reforçado", só pode ser obtido com o esquema de vacinação completo, ou se a pessoa tiver se curado da covid-19.

O governo também decidiu suprimir a quarentena de 10 dias para vacinados ou curados de covid que tiveram contato com algum caso positivo. Já os não vacinados terão que seguir cumprindo os 10 dias.

A flexibilização das regras de quarentena tem como objetivo evitar a paralisação de certos setores, como o de transportes, no qual o grande número de funcionários em quarentena levou ao cancelamento de muitas viagens de trem.

Nesta quarta-feira, a Itália registrou 98.020 novos contágios de covid e contabilizava mais de 600.000 casos ativos da doença.

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