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Itália adia aprovação de reformas econômicas exigidas pela UE

Entre as medidas, está o aumento da idade de aposentadoria de 65 para 67 anos, e também da aposentadoria antecipada

Agora, Silvio Berlusconi deve se encontrar com o ministro da Economia, Giulio Tremonti, o subsecretário da Presidência, Gianni Letta, e com vários ministros da Liga Norte (Daniel Mihailescu/AFP)

Agora, Silvio Berlusconi deve se encontrar com o ministro da Economia, Giulio Tremonti, o subsecretário da Presidência, Gianni Letta, e com vários ministros da Liga Norte (Daniel Mihailescu/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 19h47.

Roma - O Governo italiano não conseguiu chegar a um acordo nesta segunda-feira sobre a reforma da previdência durante a reunião extraordinária do Conselho de Ministros realizada em Roma, o que provocou o adiamento da aprovação das medidas econômicas exigidas pela União Europeia.

Ao término da reunião, que durou pouco mais de uma hora e meia, o governo emitiu um comunicado no qual não menciona a aprovação de nenhuma medida da reforma. Fontes ligadas ao executivo asseguram que o governo seguirá negociando.

Agora, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi deve se encontrar em sua residência em Roma com o ministro da Economia, Giulio Tremonti, o subsecretário da Presidência, Gianni Letta, e com vários ministros da Liga Norte, entre eles o líder do grupo, Umberto Bossi.

O encontro deve se estender até terça-feira, pois ainda faltaria um dia para o líder apresentar um relatório sobre as reformas na cúpula europeia de quarta-feira.

Entre as medidas, está o aumento da idade de aposentadoria de 65 para 67 anos, e também da aposentadoria antecipada. Além disso, o governo anunciou uma possível venda de patrimônio imobiliário do estado, com o objetivo de arrecadar fundos para reduzir o endividamento da Itália, que já chega a 120% do PIB, quase 1,9 trilhões de euros.

A federalista Liga Norte, no entanto, chegou a ameaçar promover protestos nas ruas caso a reforma no sistema previdenciário seja aprovada.

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