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Itália acredita em "restabelecer" cooperação com a Liga Árabe sobre a Líbia

Mesmo com recentes tensões, relações internacionais devem se estabilizar entre países ocidentais e árabes

Frattini afirmou que o país não se tem que deixar intimidar pelas ameaças do líder líbio Muammar Kadafi no Mediterrâneo (Getty Images)

Frattini afirmou que o país não se tem que deixar intimidar pelas ameaças do líder líbio Muammar Kadafi no Mediterrâneo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 06h21.

Roma - O ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, acredita em que nas próximas horas se possa "restabelecer" a cooperação entre Ocidente e a Liga Árabe para a aplicação da resolução das Nações Unidas sobre a zona de exclusão aérea na Líbia, conforme suas declarações à emissora pública italiana "Rádio1".

As palavras do chefe da diplomacia italiana chegam depois que o secretário-geral da Liga Árabe, Amre Moussa, afirmou que "a proteção dos civis não precisa de uma operação militar" na Líbia, o que se interpretou como uma crítica às medidas tomadas pelos países aliados que participam da operação "Odisseia ao Amanhecer".

"O que aconteceu na Líbia é diferente do objetivo de impor uma zona de exclusão aérea, o que queremos é proteger os civis e não bombardear mais civis", disse neste domingo Moussa.

O ministro de Exteriores italiano assegurou que estas palavras do secretário-geral da Liga Árabe se referem "à prática da primeira parte do ataque por parte francesa", mas que com elas não renega a decisão de apoiar a zona de exclusão aérea que estabelece a resolução 1973 da ONU.

Frattini também afirmou que seu país não se tem que deixar intimidar pelas ameaças de guerra do líder líbio Muammar Kadafi no Mediterrâneo.

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