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Itaipu deve fechar fevereiro com recorde em geração de energia

Em janeiro e fevereiro a produção de energia cresceu 7 por cento em relação ao recorde anterior da usina

A usina de Itaipu começou a operar em 1984, mas a produção a plena carga ocorreu apenas em 1991 (Nani Gois)

A usina de Itaipu começou a operar em 1984, mas a produção a plena carga ocorreu apenas em 1991 (Nani Gois)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 16h19.

Rio de Janeiro - A Itaipu Binacional deve encerrar fevereiro com patamar recorde de geração de energia, a exemplo do desempenho de janeiro, afirmou o presidente da empresa que controla a hidrelétrica na fronteira entre Brasil e Paraguai, Jorge Samek, reforçando a perspectiva de fechar 2012 com resultado histórico.

Segundo ele, em janeiro e fevereiro a produção de energia cresceu 7 por cento em relação ao recorde anterior da companhia e 3 por cento sobre o primeiro bimestre do ano passado. O executivo não informou quando o recorde anterior foi atingido.

Para este ano, Samek estima que a produção supere os cerca de 94,6 milhões de megawatt-hora (MWh) registrados em 2008. No ano passado, a geração de Itaipu somou 92,4 milhões de MWh.

"Estamos trabalhando com a perspectiva de recorde em 2012 porque começamos bem o ano, temos compradores para a nossa energia, São Pedro está colaborando... e a perspectiva para a economia em 2012 também é melhor", disse ele a jornalistas em evento na empresa da Eletrobras Furnas nesta terça-feira.

Segundo Samek, a usina de Itaipu começou a operar em 1984, mas a produção a plena carga ocorreu apenas em 1991.

"Nossa meta é chegar a 100 milhões de MWh já no ano que vem. É um desafio e acho que vamos chegar a isso nos próximos anos com reforço e ampliação de rede", acrescentou.

Samek afirmou ainda que deve ser pleiteado este ano um aumento no preço da energia gerada por Itaipu para 24,30 dólares por megawatt-hora (MWh). Segundo ele, o custo "no pé da usina" atualmente está em 22,60 dólares.

"Nossa energia (preço) está congelada há três anos e queremos fazer a correção cambial desse período", disse. "Até 2023, pelo tratado entre Brasil e Paraguai, vamos amortizar a usina".

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