Mundo

Isralenses fazem protesto em Tel Aviv para exigir renúncia de Netanyahu

Os manifestantes partiram da Praça Habima e caminharam até a sede do Likud, o partido do primeiro-ministro

Netanyahu: protesto acontece depois do anúncio feito pela Procuradoria-Geral de que irá acusá-lo por corrupção (Abir Sultan/Reuters)

Netanyahu: protesto acontece depois do anúncio feito pela Procuradoria-Geral de que irá acusá-lo por corrupção (Abir Sultan/Reuters)

E

EFE

Publicado em 3 de março de 2019 às 10h51.

Jerusalém - Centenas de israelenses exigiram neste sábado, em Tel Aviv, a renúncia do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, depois do anúncio feito pela Procuradoria-Geral de que irá acusá-lo por corrupção.

"Netanyahu, Israel está envergonhada", foi uma das frases projetadas na fachada de um prédio perto da manifestação, convocada por partidos de esquerda e opositores do primeiro-ministro.

Os manifestantes partiram da Praça Habima e caminharam até a sede do Likud, o partido do primeiro-ministro.

"Netanyahu deveria ter aberto seu discurso com duas palavras: eu renuncio", disse a deputada do Meretz, Michal Rozin, aos manifestantes, que chamavam o premiê de corrupto.

Dezenas de pessoas também se reuniram em frente à residência do chefe de governo de Israel em Jerusalém, também pedindo que Netanyahu deixasse o poder após o escândalo.

Na quinta-feira, após anos de investigações, o procurador-geral de Israel, Avijai Mandelblit, anunciou a intenção de acusar Netanyahu por fraude, ruptura de confiança e recebimento de propina. O primeiro-ministro terá a oportunidade de argumentar contra as acusações antes delas serem formalizadas.

Netanyahu não é obrigado a renunciar, mas caso as acusações avancem e o primeiro-ministro perca as próximas eleições, o Suprema Corte de Israel pode pedir que ele deixe o cargo como parlamentar para evitar ingerências no Mistério da Justiça. EFE

Acompanhe tudo sobre:PolíticaIsraelEleições

Mais de Mundo

'Acontecerá de novo', diz secretário americano sobre ataque a suposto barco de narcotraficantes

Macron diz que Europa está pronta para oferecer garantias de segurança à Ucrânia

Nos EUA, CNI defende Pix e diz que sistema beneficia empresas americanas: 'É igual ao FedNow'

Operação contra narcotraficantes na Venezuela não vai parar, diz secretário de Defesa dos EUA