Mundo

Israelenses são flagrados com objetos furtados de Auschwitz

Um homem de 60 anos e uma mulher de 57 transportavam colheres e tesouras expostas no museu, pertencentes às vítimas do regime nazista

O museu situado no campo de concentração de Auschwitz é Patrimônio da Humanidade tombado pela Unesco (Adam Jones/Flickr)

O museu situado no campo de concentração de Auschwitz é Patrimônio da Humanidade tombado pela Unesco (Adam Jones/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 06h51.

Varsóvia - Dois turistas israelenses foram detidos pela Polícia no aeroporto de Cracóvia, sul da Polônia, quando pretendiam viajar a Israel com objetos do Holocausto furtados do museu do campo de concentração de Auschwitz, informou nesta segunda-feira a rádio pública polonesa.

Ambos foram inicialmente condenados a dois anos de prisão pelo furto de objetos "culturalmente relevantes", segundo a promotoria, mas a Justiça posteriormente minimizou a pena aos turistas, que terão apenas de pagar uma multa significativa, que será destinada à conservação do museu do campo de concentração.

Segundo a rádio, os dois israelenses, um homem de 60 anos e uma mulher de 57, transportavam colheres e tesouras expostas no museu, pertencentes às vítimas do regime nazista em Auschwitz.

Essa não foi a primeira vez que o campo polonês foi alvo de furto. Em dezembro de 2009, o mesmo aconteceu com o letreiro metálico exposto na entrada do local, o que mobilizou toda a Polônia, até que, três dias depois, a Polícia localizou os ladrões com colaboração civil.

O museu situado no campo de concentração de Auschwitz é Patrimônio da Humanidade tombado pela Unesco, pois simboliza melhor que qualquer outro lugar a brutalidade do Holocausto realizado pelos nazistas durante as décadas de 1930 e 1940.

Acompanhe tudo sobre:CrimeEuropaHistóriaMuseus

Mais de Mundo

Peru decreta emergência em três regiões afetadas por incêndios florestais

Putin reconhece que residentes das regiões fronteiriças estão enfrentando dificuldades

Rival de Maduro na Venezuela diz que assinou documento sob 'coação' e o considera nulo

Príncipe saudita descarta acordo com Israel sem reconhecimento do Estado palestino