Mundo

Israelenses deveriam ser julgados como criminosos de guerra, diz Irã

O Irã pediu à comunidade internacional que julgue os dirigentes israelenses pela morte de ao menos 59 palestinos nos protestos de ontem em Gaza

Gaza: cerca de 59 pessoas morreram e 2400 ficaram feridas nos protestos de ontem (14) em Gaza (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Gaza: cerca de 59 pessoas morreram e 2400 ficaram feridas nos protestos de ontem (14) em Gaza (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

A

AFP

Publicado em 15 de maio de 2018 às 09h35.

O governo do Irã afirmou nesta terça-feira que os dirigentes israelenses deveriam ser julgados como "criminosos de guerra" pelo "massacre" na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, onde soldados israelenses mataram 59 palestinos.

"O assassinato de crianças, mulheres e pessoas sem defesa da Palestina (...) se tornou a estratégia principal (de Israel) em 70 anos de ocupação", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Ghasemi, em uma nota publicada no site da chancelaria.

Ghasemi pediu à comunidade internacional para "atuar imediatamente e julgar os dirigentes israelenses como criminosos de guerra ante jurisdições internacionais".

Os soldados israelenses mataram na segunda-feira 59 palestinos, enquanto 2.400 ficaram feridos nas proximidades da barreira de segurança que separa o território palestino de Israel quando, a dezenas de quilômetros de distância, a embaixada dos Estados Unidos era inaugurada em Jerusalém.

Ghasemi disse que "os persistentes crimes" de Israel são "o resultado do apoio sem falha dos Estados Unidos" ao Estado hebreu.

O porta-voz iraniano também acusou, veladamente, os países da região de "traidores" e de "passividade indigna" por não condenarem com veemência as ações israelenses.

Acompanhe tudo sobre:PalestinaIsraelIrã - PaísConflito árabe-israelenseFaixa de Gaza

Mais de Mundo

Texas adota mapa eleitoral para preservar maioria legislativa de Trump, de olho nas eleições de 2026

Índia anuncia suspensão parcial de remessas postais aos EUA após mudança em tarifas

Ataques israelenses matam ao menos 61 palestinos em Gaza em 24 horas

Rússia reivindica tomada de duas localidades na região ucraniana de Donetsk