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Israel vive greve por más condições de funcionários

O sindicato israelense quer pressionar o governo a deixar de contratar empregados através de agências externas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: a greve pode custar a Israel o equivalente a US$ 269 milhões, segundo o diário Maariv
 (Gali Tibbon/AFP)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: a greve pode custar a Israel o equivalente a US$ 269 milhões, segundo o diário Maariv (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 15h09.

Jerusalém - A organização sindical operária israelense, a Histadrut, convocou para esta quarta-feira uma greve geral para pressionar o Governo de Benjamin Netanyahu a deixar de contratar empregados através de agências de contratação externas e em condições muito inferiores às de quaisquer funcionários.

Um dia depois de a Histadrut suspender as negociações com o Ministério das Finanças, ficou decidido que não trabalharão hoje enfermeiras de hospitais públicos, funcionários de universidades, aeroportos, portos marítimos, bolsa de valores, escritórios de imigração, bancos, serviços ferroviários e do Instituto Nacional de Seguros.

Também se comprometeram a apoiar a greve os trabalhadores de museus, teatros e outros centros culturais.

A greve pode custar a Israel o equivalente a US$ 269 milhões, segundo o diário 'Maariv'.

A Histadrut exige que o Governo israelense ponha fim ao que considera a exploração de centenas de milhares de funcionários que a Administração pública vem contratando através de agências de emprego há anos e que chegam a ganhar metade do salário de um funcionário regular.

A lei israelense estabelece que estes contratos podem durar somente nove meses, mas uma brecha legal permitiu prorrogá-los durante anos.

Nessa condição estão cerca de 400 mil empregados israelenses, boa parte deles em cargos públicos, para quem a Histadrut reivindica um plano de regularização em médio prazo. 

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