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Israel veta entrada de partidários de boicote internacional

Autoridades intensificaram combate contra movimento que defende boicote mundial contra Israel enquanto o país não se retirar dos territórios palestinos

Assentamento israelense na Cisjordânia: Israel qualifica o BDS de antissemita, uma acusação desmentida pelo movimento (Ronen Zvulun/Reuters)

Assentamento israelense na Cisjordânia: Israel qualifica o BDS de antissemita, uma acusação desmentida pelo movimento (Ronen Zvulun/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de março de 2017 às 22h54.

Última atualização em 6 de março de 2017 às 22h55.

O Parlamento israelense anunciou nesta segunda-feira (6) ter votado uma lei que proíbe a entrada em Israel de partidários do boicote internacional ao país.

"Nenhum visto ou permissão de residência de qualquer tipo será concedido a um indivíduo que não seja cidadão israelense nem um residente permanente se este, ou a organização pela qual milita, fizer um chamado público para boicotar o Estado de Israel ou se comprometer a tomar parte em semelhante boicote", diz o texto.

As autoridades intensificaram seu combate legal contra o movimento "Boicote, desinvestimento, sanções" (BDS), que defende um boicote mundial contra Israel enquanto o país não se retirar dos Territórios Palestinos que ocupa.

Israel qualifica esse movimento de antissemita, uma acusação desmentida pelo movimento.

O jornal israelense Haaretz considera que, como está redigida, a nova lei abre as portas para um possível uso contra os palestinos que vivem em Israel com o estatuto de residentes não permanentes.

No ano passado as autoridades israelenses se negaram a renovar os documentos de viagem do membro fundador do BDS, Omar Barghuti, cuja família é palestina e que nasceu no Catar.

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