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Israel vai substituir detectores de metal em Jerusalém

As tensões aumentaram intensamente em Jerusalém desde que Israel instalou os detectores de metal no complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém

Jerusalém: a ONU alertou nesta segunda que era necessária uma solução até sexta-feira para a crise (Ronen Zvulun/Reuters)

Jerusalém: a ONU alertou nesta segunda que era necessária uma solução até sexta-feira para a crise (Ronen Zvulun/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2017 às 21h11.

Jerusalém - Israel decidiu na terça-feira (horário local) remover os detectores de metal que instalou nas entradas de um local sagrado na Cidade Velha de Jerusalém e substituí-los por meios de segurança menos obstrutivos, informou o governo israelense em comunicado.

O gabinete ministerial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu votou a favor de remover os detectores após uma reunião com várias horas de duração sobre o tema pela segunda vez na segunda-feira, depois de ter encerrado as discussões na véspera.

As tensões aumentaram intensamente em Jerusalém desde que Israel instalou os detectores de metal no complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, com dois guardas sendo mortos a tiros no local em 14 de julho.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, alertou nesta segunda que era necessária uma solução até sexta-feira para a crise na mesquita de Al-Aqsa, que ele disse representar um risco de "custos catastróficos bem além dos muros da Cidade Velha".

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