Israel pede adiamento da execução de mandados de prisão contra Netanyahu e Gallant no TPI (AFP)
Agência de notícias
Publicado em 27 de novembro de 2024 às 16h25.
Nesta quarta-feira, 27, Israel notificou o Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre sua intenção de recorrer às ordens de prisão emitidas contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, acusados de crimes de guerra e contra a Humanidade cometidos na Faixa de Gaza.
O governo israelense também pediu ao tribunal que adiasse a execução dos mandados até que uma decisão final sobre o recurso fosse tomada, conforme anunciado pelo gabinete do premiê.
“O Estado de Israel nega a autoridade do Tribunal Penal Internacional em Haia e a legitimidade dos mandados de prisão emitidos contra o primeiro-ministro e o ex-ministro da Defesa”, afirmou o gabinete.
De acordo com o governo israelense, as ordens carecem de "qualquer fundamento factual ou legal" e são consideradas "infundadas".
O gabinete também informou que o premiê se encontrou nesta quarta-feira com o senador americano Lindsey Graham, que teria atualizado Netanyahu sobre os esforços que está promovendo no Congresso dos EUA contra o TPI e os países que cooperaram com a corte internacional.