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Israel retira medidas de segurança da Esplanada das Mesquitas

As cercas de metal e estruturas para câmaras foram desmontadas hoje

Palestinos: rezam na entrada da Cidade Velha de Jerusalém, em protesto contra a instalação de medidas de segurança no complexo da mesquita al-Aqsa (Ronen Zvulun/Reuters)

Palestinos: rezam na entrada da Cidade Velha de Jerusalém, em protesto contra a instalação de medidas de segurança no complexo da mesquita al-Aqsa (Ronen Zvulun/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de julho de 2017 às 09h18.

Jerusalém - Israel retirou na madrugada desta quinta-feira (hora local) todas as medidas de segurança das imediações da Esplanada das Mesquitas, causa da violência nas últimas duas semanas, e os palestinos que estão nas cercanias, celebraram com sinais de alegria, informou rádio israelense "Kan".

As cercas de metal e estruturas para câmaras foram desmontadas hoje, assim como os detectores de metal acabaram sendo retirados ontem, faziam parte da lista de exigências feitas pelas autoridades muçulmanas que administram o local à polícia israelense, ontem, segundo o jornal "The Times of Israel".

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, se reunirá hoje com os membros do seu gabinete para tratar este desenvolvimento dos eventos.

O Grande Mufti de Jerusalém, Mohamed Ahmed Hussein, disse que voltará a rezar dentro de Aqsa, somente após que a custódia da Jordânia do local, o Waqf, confirme a retirada de todas as medidas de segurança israelenses.

Em resposta ao ataque do último dia 14, onde três árabes israelenses saíram do complexo de Aqsa armados e mataram dois policiais drusos israelenses em uma das entradas para a Cidade Velha de Jerusalém Oriental, Israel instalou medidas de segurança nos acessos à esplanada.

Essas medidas, consideradas pelos muçulmanos como uma violação do status quo do seu terceiro lugar mais sagrado (após Meca e Medina), provocaram protestos e confrontos em Jerusalém Oriental e Cisjordânia, onde morreram quatro adolescentes palestinos.

Além disso, um palestino esfaqueou até a morte três membros de uma família de colonizadores, em Cisjordânia.

O disputado recinto, chamado pelos muçulmanos de Haram esh-Sharif e pelo judeu Monte do Templo, é o local mais sagrado do judaísmo, no entanto, os judeus não podem rezar em seu interior, mas no Muro das Lamentações.

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