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Israel responde a ataque que deixou 3 feridos em fronteira

Pelo menos três soldados israelenses ficaram feridos após a explosão de uma bomba


	Soldados israelenses em campo de treinamento nas Colinas de Golã: ataque deixou três soldados feridos em estado leve e grave
 (Jack Guez/AFP)

Soldados israelenses em campo de treinamento nas Colinas de Golã: ataque deixou três soldados feridos em estado leve e grave (Jack Guez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 13h18.

Jerusalém - Pelo menos três soldados israelenses ficaram feridos nesta terça-feira após a explosão de uma bomba no momento em que patrulhavam a conflituosa fronteira com a Síria e o Líbano, e em resposta Israel efetuou disparos de artilharia contra posições do exército sírio, informaram fontes oficiais.

De acordo com um comunicado do governo israelense, o ataque deixou três soldados feridos em estado leve e grave.

Roni Kaplan, porta-voz das Forças Armadas israelenses, confirmou à Agência Efe que a artilharia israelense respondeu ao ataque e "disparou contra alvos do exército sírio, que foram atingidos".

O incidente ocorreu cinco dias depois de um comboio militar israelense ser alvo de um ataque em uma zona conhecida como Har Dov, nas disputadas fazendas de Shaba, localizada na fronteira entre Israel, Líbano e Síria.

O exército israelense responsabilizou na ocasião o grupo xiita libanês Hezbollah, e em represália bombardeou duas instalações da organização no sul do Líbano.

Hoje, pouco depois do anúncio da nova explosão, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltou a citar o Hezbollah e afirmou que seu país autuará com dureza para manter a calma na fronteira norte.

"Recentemente, a fronteira com a Síria se encheu de jihadistas e membros do Hezbollah, que significam um desafio para nós", disse durante uma reunião de seu partido, o direitista Likud, que hoje completa um ano no poder.

"Conseguimos manter a calma na fronteira da Síria apesar da atual guerra civil, mas atuaremos com firmeza, se for necessário, para manter a segurança de Israel", acrescentou Netanyahu, segundo um comunicado oficial.

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