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Israel rejeita limitar colonização em Jerusalém Oriental

A colonização, em particular em Jerusalém Oriental, é considerada como o principal obstáculo para o processo de paz entre israelenses e palestinos


	Assentamento judeu de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental: região foi anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, movimento que não foi reconhecido pela comunidade internacional
 (Ahmad Gharabli/AFP)

Assentamento judeu de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental: região foi anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, movimento que não foi reconhecido pela comunidade internacional (Ahmad Gharabli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2014 às 09h49.

Israel não aceitará limitar a construção de novas habitações de colonização em Jerusalém Oriental, garantiu neste domingo o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman.

"Nós não vamos aceitar quaisquer limitações à construção em áreas judaicas de Jerusalém" Oriental, afirmou o ministro ultranacionalista durante coletiva de imprensa com o seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier.

A colonização, em particular em Jerusalém Oriental, é considerada como o principal obstáculo para o processo de paz com os palestinos.

"Que isto seja perfeitamente claro: nós nunca vamos aceitar que a construção em bairros judeus de Jerusalém seja definida como atividade de colonização", acrescentou o chefe da diplomacia israelense.

Estas declarações de Lieberman ocorrem quatro dias após Israel aprovar os projetos de construção de 200 casas em Ramot, em Jerusalém Oriental, apesar de meses de tensões e confrontos com os palestinos causados pela política de expansão de assentamentos em territórios ocupados.

Jerusalém Oriental foi anexado por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Esta anexação não foi reconhecida pela comunidade internacional.

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